Sem nada daquilo trivial
Clichê de modos universal
Eu me tenho mais que tudo
Sou nada daquilo que se pensa
Nada tenho do sentir, lembrar
Nada tenho do morar, chamar
Eu me tenho mais que tudo
Nem sombra que me dupliquei
Eu mais eu igual nada
Cospe para cima
Tudo desintegra
Onde nada é o nome de tudo
Eu sou tudo diante do nada
Ninguém me conta da tabuada
Onde tudo vezes tudo igual a nada
Sombra...
Saliva...
Clichê...
Você, eu...
Em tudo... nada
Sem dor, sem perfume
Sem lume ou frescor
Sem começo, meio e fim...
Com nada!
(continuação de "Sem Nome", "Sem Residência", "Sem Lembranças" e "Sem Sentimentos". Conclusão da série "Sem Nada".)
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de
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Filipe Freitas
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