Poesia Permanente

"a forma de escrever é provisória, a poesia é permanente" Rosa Lia Dinelli

Hoje quis dar braços e pernas
Quis dar vida...
Uma boca e um coração
Àquele bilhetinho laranja

Li cada letra da mensagem
Como uma parte sua
Na intensão de preencher
Essa presença espectral maravilhosa
Que me torna tão vazio

Hoje descobri que nele encontro conforto
Descobri a prova de um começo
Que não quero que tenha fim
Então resolvi que sempre que ficar vazio
Vou ler o bilhetinho como a primeira vez
E escrever uma resposta até que os dias passem
Até que eu não leia o T. A. M.: que eu fale e escute!

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