Quem é que fala deste lado do éter?
Aqui só se ouve o prescindível
Só se escreve o supérfluo
Só se lé o vulnerável
Qual dessas cartas vão rugir?
Até gritar na minha cara
Que nada corre contra o vento
Mas sempre tem como desviar
Quando os instrumentos vão parar?
É hora de colocar o anel corretamente
E ir à caça de todas as presas, cautelosamente
Porque o clima não favorece sempre
Queimar todos os papéis e não deixar registro?
A letra é imortal, nada destrói, nada apaga
Nem quado o vento assopra a areia
Pois elas sempre estarão na mente.
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de
gerado permanentemente por
Filipe Freitas
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