Tudo o que é posse
Tudo o que é poça
A lama do pote
A voz que me ouça
Todo o tamanho
Todo o caminho
A força que ganho
O dedo no espinho
A mão que balança
A outra abre o olho
Tudo que avança
Tudo é joio no trigo que colho
Sempre que a gente
Se perde no passo
Há sempre um espaço
E outro pé a frente
Nunca se valha
Do tempo que corre
A estrada que morre
Por não ter escolha
Conte as pegadas
Que ficarama para trás
A escolha é voraz
Mas sevê as estradas.
15
de
gerado permanentemente por
Filipe Freitas
0 Reflexos Permanentes:
Postar um comentário