Poesia Permanente

"a forma de escrever é provisória, a poesia é permanente" Rosa Lia Dinelli

Existe um rio sem fim. Há de se nadar por ele. De visão perpendicular pelo seu córrego, vê-se a direita e a esquerda de seu cursar. Eis a questão a qual lado nadar. E se joga água a dentro deixando a força corrente do rio guiar. Esta mesma força que guia, mostra os entraves que há em seu curso. Pensa-se ser mais fácil deixar a correnteza conduzir todo o caminho e descobrir se em algum ponto chegará o seu fim. Para cada qual o seu rio. E para cada qual seu percurso. Assim como para cada qual a escolha de se nadar a favor ou contra a correnteza. Resta saber o porque de tanta gente e tanto rio. E se apenas este que aqui na frente passa se tem de nadar sozinho. Nadar contra a correnteza se faz necessário, pois talvez o fim deste rio se encontre lá. Mas pode cansar. E se faz necessário boiar para que a correnteza leve... para o fim ou para o começo?

0 Reflexos Permanentes:

Seguidores