Não adianta você dizer para eles
Que o que se quer já foi querido
E o que se sente não está escrito
Não adianta você mostrar que tudo se herda
Que o que se é já se foi um dia
E o que virá não está de tão longe alcance
Mas o que se sente não está escrito
Muito menos descrito que não se pode mudar
O jeito de ser seu fugia a tudo e todo sentido
As linhas estão prontas em pautas-ladrilho
Os passos são deles em que pedra pisar
Não adianta você no ouvido deles gritar
Que o que eles sentem faz sentido
E adimita que nem você sabia disso
Não adianta, não adianta nada disso
Deixe eles dizerem, gritarem, mostrarem
E o sentido você mostra no fim adiante.
A Rômulo Bartolozzi
3
de
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Filipe Freitas
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