Tantas vezes vi na rua
As estradas que segui
Rumo a todas as curvas
Que me traziam aqui
Tantas vezes qual barco
Preso em correntes vividas
Por vezes me atrasando o passo
Tornando vidas sofridas
Tantas vezes fechei os olhos
Por uma não mais os abri
Pus os pés adiante na vida
Largada as correntes sem me seguir
Tantas vezes a vida passa
E agora ela se passou
Num suspiro em baixo d'água
Do oceano que agora secou
Tantas vezes abri os olhos
Agora os fecho de vez
Deixo toda a dor causada
E as correntes oxidadas
A meu avô morto.
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de
gerado permanentemente por
Filipe Freitas
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