Meu peito é um velho viajado
Que nunca saiu de seu metro quadrado
Minha velha alma
É um jovem sedento de vida
Meu corpo é um redento de paradoxos
Pronto para pular d'um precipício
E voar...
Até que as penas desabem
E construam meu novo castelo
Meu reino
Será de flores amarelas
Que seguem a luz da realeza
Minhas mãos são enrugadas de dedos
Que sempre tocaram todas as coisas
Meus pés de asas cortadas
Para pousar todos os sonhos no chão
Minha cabeça é uma ilha deserta
Onde posso estar sempre só
E viver...
A vida tem 360º
Onde os ponteiros um dia param
Meu relógio
Marca passo a passo dessa trilha
Que um dia cessará a viagem.
4
de
gerado permanentemente por
Filipe Freitas
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