No chão dessa sala
De qualquer sala
Eu me chego
A um aconchego sóbrio
e inebriante do 1° tropeço
*
Eu esquento os meus olhos
Do frio das coisas
Que hão por vir
Protejo meus pés das brasas
Que hão de me calejar
*
E mesmo diante
De toda a sombra que houver
Me entrego, me jogo e mergulho
Em qualquer copo de água gelada
As penas nao se molham.
Rj, 10122008
0 Reflexos Permanentes:
Postar um comentário