Poesia Permanente

"a forma de escrever é provisória, a poesia é permanente" Rosa Lia Dinelli

Sem volantes na mão

Me dirijo a outro rumo

Em contra-mão

E a favor do pretérito

Eu sempre me dirijo

*

Com lenços e documentos

Me dirijo mais uma vez

Estradas nunca vistas

Em rumo a laços

Ainda desconhecidos (esse é meu rumo)

*

E eu sempre me dirijo

Sem volantes na mão

Sem conhecer bem os caminhos

Com aquelas únicas certezas:

Do peito pulsando e do desconhecido.

***

Rezende/RJ, Estrada pra SP, 22122008

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