Sem volantes na mão
Me dirijo a outro rumo
Em contra-mão
E a favor do pretérito
Eu sempre me dirijo
*
Com lenços e documentos
Me dirijo mais uma vez
Estradas nunca vistas
Em rumo a laços
Ainda desconhecidos (esse é meu rumo)
*
E eu sempre me dirijo
Sem volantes na mão
Sem conhecer bem os caminhos
Com aquelas únicas certezas:
Do peito pulsando e do desconhecido.
***
Rezende/RJ, Estrada pra SP, 22122008
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