As tempestades
São lágrimas guardadas
Rasgadas através do peito
Sangue salobro e transparente
Percorrendo o seio da face
*
Tempestades tambem são
Um espirro de anúncio
Que após tão turbulento prenúncio
De raios e sons intrigantes
Chegarão dias claros e radiantes
*
Eis um feixe
De um raio de sol que escapa
É um novo começo que chega
De um pedaço de caminho
Que acaba
*
Para toda porta fechada
Outras tantas abertas
Em qualquer janela há frestas
Saber apenas o certo momento
O qual se deve passar.
***
RJ, 20122008
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