Suas barbas estão de molho
Mas a água há de secar
Esta cadeira que não mais balança
Um dia sairá do lugar
E olhe as lâminas
Apontadas para o depilar
A face nua outra vez
O semblante da fragilidade no ar
E a máscara
Que todos esses pêlos teceram
Solverá como talco no vento
E a mão que estava à espera
Afagará com o pó
A face multilada
Liberta.
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de
gerado permanentemente por
Filipe Freitas
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