Poesia Permanente

"a forma de escrever é provisória, a poesia é permanente" Rosa Lia Dinelli

Eu sou como um barco
Nunca à deriva
Encalhado em terras ermas
Eu sou aquele que não flui
Me desapego àquele mar
Salgado...
Espero o córrego que me leve
Tão doce...
À deriva
Eu sou aquele que se navega
Ao fluxo
Ao ar
À correnteza
Às rodas
Aos pés
Eu sou aquele
Que sempre navegará sozinho

Marinheiro
Pega a minha mão
Me joga nessa embarcação
Paravoarmos sós
Marinheiro
Eu vou sem a minha bagagem
Pois é só ida
Não tem volta não!

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