Poesia Permanente

"a forma de escrever é provisória, a poesia é permanente" Rosa Lia Dinelli

Chão de pedra, sol a pino
Mais uma batalha dantesca
Perdura nesse cotidiano
Não se pode ir contra o sistema
Quimera parece ser o destino
Remando contra a correnteza
O pobre arcano desse jogo já cortado
Em cartas lumes flutuantes
Nem tão certeiro, nem tão errante
Dia-a-dia que ao fim do dia é outro dia.
Só vale a linha a viver neste teorema
Que quem luta luta e quem dorme não se atenta
O quão a vida se desmancha pitoresca
Há de viver desse ir e vir com certeza
Só se vive em círculo como o pobre arcano

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