Eu preciso de um primeiro passo
Ainda que esse passo
Pise o chão depois do meu
Um eco no escuro febril
Que me queima vagarosamente
Longe de tidas as palavras mudas que grito
Eu preciso de mãos acolhedoras em minhas costas
Não tão largas que não se consiga envolve-las
Sem que meus braços os puxem aos meus
Um horizonte nebuloso de inverno
Que embassa de brumas a visão
Da semente eclodida sem ver a luz
Eu preciso que pare de me ouvir
E diga que me ouve pelos olhos
Sussurrando os passos que precisam ser dados.
3
de
gerado permanentemente por
Filipe Freitas
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