Poesia Permanente

"a forma de escrever é provisória, a poesia é permanente" Rosa Lia Dinelli

Eu vejo orvalhos
Gotas de sol
Gotas de tempo
Eu vejo o vento
Evaporando
Cada segundo úmido
Eu vejo o rair dia a dia

Eu ouço orvalhos
Toques de sino
Sons que invento
Eu ouço teclas
Como quem vê degraus
Como quem rouba a cena
Eu ouço da saudade a voz

As folhas sao as mesmas
Toda manhã
O que muda são as gotas
Do orvalho
De sol
De tempo
Que se resumem no mesmo ramo
Em pingos de sentimento
Um jardim de saudade
Eu vejo...
Eu faço passar o tempo
Ao acordar toda madruagada
Expressados continuamente
Em lágrimas de orvalho.

A Bruno 180309

0 Reflexos Permanentes:

Seguidores