Surdas carcaças de pensar
Eu vejo a hora de você passar
E minhas mãos lentas
Abraçarem apenas suas sombras
Vagando na lembrança
De um sepulcro de futuro
Paro em meio ao trânsito de idéias
Sem dar sinal, sem matéria
De tudo o que passa pelo céu cinzento
De véu e garôa quase pó
Para que quando o vento passe
Espalhe o meu eu entre teus pés
Um reles expectador
Compositor de uma direção
Guiada às vias que sempre levarão
A teu corpo d'onde a luz bate
Ao meu corpo que o amor refelte.
280309
23
de
gerado permanentemente por
Filipe Freitas
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