De pernas para o ar
As coisas soam como um voo
Passam pelos olhos
Como quem está numa pipa
E ninguém sabe quem segura
Vor, voar
Chegando ao topo das nuvens
Alpinista para o firmamento
Sem paredes para escalar
Voar, voar...
O mundo passa vorazmente
Sem dar tempo de absorvê-lo
Tudo passa como um voo
Passa pelos olhos numa pipa à jato
Entre o chão e o firmamento
Voar, voar
Até o topo nem sempre é possível
Nem linhas, nem paredes
Mas a força do infinito
Faz a pipa pôr os pés no chão
Subir, subir
Sem vento ou contra ele
Ir até o mais alto ponto
Sem tirar os pés do chão
Nem ser o ponto final.
280309
11
de
gerado permanentemente por
Filipe Freitas
0 Reflexos Permanentes:
Postar um comentário