Meus olhos olham fundo
Eu vejo o mundo
E um futuro radiante
Do presente não sei nada
Nada mais além
Que ando
O peso das rotações
Em si e a tudo
Todo em minhas costas
Eu quero ir muito
Ir muito além
De uma cadeira na varanda
Meus olhos olham rente
De uma vida, um horizonte
E um caminho surpreendente
De roçados e "bóias" nem sempre frias
Eu também ouço do incerto
E sinto certamente que vou chegar
Peço apenas
Um punhado do perdão
E aceito qualquer desculpa
De vento ou de coração
Pela falta e excesso de mãos
Mas reconheço precisamente
O ombro macio qual almofada
Deixando livres, nessa jornada
Assentos pra quem quer que chegue
Num expresso de direções
270309
11
de
gerado permanentemente por
Filipe Freitas
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