Subi
Em uma bicicleta de vento
E pedalei
Através de caminhos escuros
Era o jogo que sempre desehei
No jogo
Que tanto saiu pela minha boca
Havia fortes e fracos
Altos e baixos
Sempre pendurados
Numa linha patamar
Encostas, montanhas
Caminhos rochosos de trepidação
Relvas de verde suposto
Pedalei
Através de caminhos escuros
A bicicleta de vento
Jogava
Pedalava por onde ia a corrente
E sempre caminhos escuros
Não sei dizer por onde pedalo
Sei dizer apenas como fazer (e como fazer)
Caminho
Por lugares escuros
No jogo da bicicleta
Vivendo entre fracos e fortes
Eu sou forte na ignorância da escuridão
O vento pára
A bicicleta é luz
Não mais caminhos escuros
O jogo vira, o mundo cai
O tempo escaço
No jogo: eu sou o fraco.
020309
8
de
gerado permanentemente por
Filipe Freitas
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