Poesia Permanente

"a forma de escrever é provisória, a poesia é permanente" Rosa Lia Dinelli

Eu vejo um mundo
Me vejo mudo
Completamente de costas
Rasgado do avesso
Eu vejo um começo
Com dores reais
Necessariamente viscerais

Eu vejo a toca
Totalmente desprotejida
A ausência de vida
Adentro da escuridão
Não há saída
O túnel é correnteza
As ondas acenderão

A luz
Se fará infinita
Dendtro da linha
Da escuridão
Eclodirá
Milhares de feixos de luz
E o escuro se transformará
Num ponto que um dia dois
Amanhecerá!

A Bruno
030309

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