O que serão das ondas
Quando a água virar música
Quando todo úmido concreto
Abstrair de forma espectral?
O que serão das rochas
Quando o vento as dissolver
Quando o vento não mais se esbarrar
Em nada mais que o próprio vento?
O que serão das cores
Quando todas as casas
Esitverem pintadas de branco
E o branco o grande vão das idéias?
O que será de tudo que foi
Quando o que já é for passado
Quando o futuro não mais programado
Em nunca se saber o que encontrar?
Rio de Janeiro, Humaitá.
29
de
gerado permanentemente por
Filipe Freitas
1 Reflexos Permanentes:
Rapaz, desculpe a ausencia e a pouca quantidade de posts, mas ando um bocado ocupado com a universidade...e tambem estou escrevendo uns contos pra tentar lançar um livro...vamos ver o que sai
E nao sei porque, mas o jogo de palavras dessa ultima poesia me lembrou uma musica de
Moska, "nao deveria se chamar amor"...e olhe que isso não é pouco!
Abraço!
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