Queimou meus lábios
Queimou meus dias
Minhas falas e minhas cores
Queimou meus corredores silenciosos
Incendiou minha cachaça
Incendiou minha fumaça
Meus vicíos de nada vezes nada
Incendiou meu peito sem acidez
Comeu a minha língua
Comeu o meu futuro
Meus projetos tão egocentristas
Comeu até meu sobrenome
E que passe o resto dos dias a me consumir
Nesse ciclo infinito...
A Bruno Almeida
15
de
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Filipe Freitas
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