Poesia Permanente

"a forma de escrever é provisória, a poesia é permanente" Rosa Lia Dinelli

Eu não sei por onde
Ele se foi todo volátil
Não era quente nem era frio
Aquele vento sufocante

Sei que logo após
Caiu a chuva tenebrosa
Gloriosa e radiante
Levou tudo e tudo lavou

Agora é um novo estendido
Novos passos, novos rítimos
Novo fôlego a faltar
Mas sobra espaço tão gigante
P'rum caminho delirante
Tudo novo recomeçar
De novo a guiar

Eu não sei por onde
Ele se foi
Sei que logo após
Caiu a chuva

Não era quente nem era frio
Gloriosa e radiante
Levou tudo e tudo lavou.

A Bruno Almeida (270308)

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