De tanto em tanto contos
Em que prato anda essa fome
Se os talheres dessa rédea
São guiados pelas forças populares
Em que pátio astia-se a bandeira
De cada leme em sua mão
Se o timão da embarcação do mundo
É programado a navegar contra o universo
Por isso me rasgo
Me armo
Me alço
Me farto de tudo e de todos
E me jogo em queda livre
Nesse poço
D'onde todos dizem se fartar de água
Mas ainda caio
Sem ao menos ver um fim.
26
de
gerado permanentemente por
Filipe Freitas
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