Poesia Permanente

"a forma de escrever é provisória, a poesia é permanente" Rosa Lia Dinelli

Veneno de cobra peçonhenta
Em pescoço de dragão
É desperdício imperdoável

Mas o susto da picada
Leva o dragão a engasgar
E engolir o prórpio veneno

O antídoto desta fatalidade
Não se compra, não se fabrica
Está naquilo que é imprevisível

Só o tempo irá dissipar o veneno
A saber se o efeito do momento
É culpa da cobra ou do próprio veneno?

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