É quando estou mais eu
Passeando por dentro de mim
Observando todo o movimento
De minhas ruas que não conheço
Que até me esqueço dos outros
É quando ponho os pés no firme
E o firmamento fica distante
De todos os pratos que giram
E vira tudo realidade interna
O mundo não está mais alheio
O sopro vem e me flutua
Pra perto de onde as ruas
Me afastaram sem mim
Sem o meu querer querido
Abre em meu peito a cicatriz
De todo um sentimento sofrido
E os pratos giram entorno do fim
É quando já não sei do tráfego
Tantas placas e tantos sentidos
Reunidos num só desgovernado destino
Em tanto "se" de um futuro presente
Onde todo passado está reunido
É quando me encontro na rótula central
E o tráfego te leva pra onde
Minha alma cega pra te ver
E eu penso a todo segundo
Que é hora de parar o passeio.
A Danila
6
de
gerado permanentemente por
Filipe Freitas
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