Num largo de leões
Dois corpos
Sentados em separdo
Refletem seu legado
Aos rugidos surdos
Das feras sempre adormecidas
Raízes imperiais silenciadas
Como o suspiro
Do um que dorme ao relento
Um outro
Regado em seu rio barulhento
Aos 21 de 40 graus
Voos razantes
De rodas no asfalto
Embalam em trilha
Aos roncos vorazes
De autos vazios
Outrora lotados
Num largo de leões
Dois corpos
Se separam, nunca juntos
Um outro
De volta a seu mundo
O um em seu sono profundo.
030509
3
de
gerado permanentemente por
Filipe Freitas
0 Reflexos Permanentes:
Postar um comentário