Entre flores & frutos
Eu sou o ventre
A sui generis
Dessa força motriz
Dessa luz que oras
Acende, oras apaga
Como quem toca
Um interruptor
Entre fomes & sedes
Sou a necessidade
De todas as necessidades
ôrgânicas & virtuais
Eu sou o cais dessas veredas
Entre córregos da vida
Margens assoriadas
Navegadores de matriciais
Que se afunde
Que se desnude
E que chegue o desespero
Que tome conta
Que faça a ponta
Deste enrome nevoeiro
Senhor das brumas,
Sou eu!
gerado permanentemente por
Filipe Freitas
Reflexos Permanentes (0)
gerado permanentemente por
Filipe Freitas
Reflexos Permanentes (0)
As tenebrosas almas sujas
Tão sujas que sua aura
Retém o vil das palavras
Que saem em filtro bagunçadas
Perturbando outr'alma pura
Pois passo tão firme dado
A voar de encontro à bonança
Tropeça a vagar pelo espaço
Nem tão vazio, nem tão escasso
Pois na sombra a luz vem como esperança
E não tarda se as rédeas a mão segura
Passo a passo, frente a frente como seja
Seguindo a direção que se almeja
De soslaio uma curva a diante
O que às vezes soa certo e necessário
Toma o rumo de que tudo está errado
Sendo o correto parecendo duvidoso
Já que tudo se acerta com o futuro.